top of page

Péssimo tratamento dado ao torcedor gremista no Beira Rio


ree

Existe uma discrepância gigantesca no tratamento dado aos torcedores de Grêmio e Internacional nos clássicos como visitante. Os torcedores do nosso rival não passam na Arena metade das dificuldades enfrentadas pela torcida gremista no Beira Rio. Essa injustiça dentro da rivalidade é um ponto pouco abordado pelos clubes e pelos meios de comunicação mais tradicionais.


O torcedor gremista, já provado por diversas pesquisas, é o mais fanático do Brasil. Acima de tudo, ele é um ser resistente. Só isso explica miilhares de torcedores, ano após ano, passarem por inúmeras dificuldades para alentar o Grêmio no estádio do rival. E essa péssima experiência está cada vez pior.


No último domingo, estive no Beira Rio e vou relatar como foi a minha ida e volta no jogo decisivo do Campeonato Gaúcho. Na parte que aconteceu na Arena, correu tudo bem. Cerca de 40 ôninus partiram na escolta por volta de 12h30. No caminho até o estádio, a segurança foi bem feita e nada de sério aconteceu.


Os problemas começaram quando chegamos ao Beira Rio. O que parecia ser um dia tranquilo ficou tenso quando ficamos trancados dentro do ônibus por 1h15. Após esse transtorno, fomos para uma fila enorme, que se arrastava porque todos os torcedores tiveram que tirar os tênis na revista.


Fora que passamos por um brete minúsculo, todo cercado por tapumes, um perigo, já que éramos milhares passando ao mesmo tempo por um espaço insuficiente. Qualquer ocorrência ali colocaria a vida de todos em risco. Depois disso, passamos pela tradicional escada caracol, também minúscula. Às 15h30, duas horas depois de ficar no entorno do estádio, conseguimos chegar ao nosso lugar. A saída, por milagre, foi tranquila. Mas também passando por uma porta minúscula. Dois mil torcedores. Algo bizarro. Uma péssima experiência, um tratamento horrível dado ao torcedor. Mudanças precisam ocorrer nesta questão. E urgentes!



 
 
 

Comentários


bottom of page